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Arte é Infância é uma coleção surgida por acidente. 

Diante da falta de livros que contemplassem artistas consagrados de maneira lúdica (há um catálogo razoável, mas apenas de traduções, a maioria didática), resolvi experimentar, em sala de aula, transformar as imagens, abstratas ou não, em narrativa, privilegiando a aventura e o mistério. 

Contei sempre com as impressões criativas, por vezes inacreditavelmente fantásticas, das crianças. A citação de Rainer Maria Rilke, poeta alemão, sempre me fora muito cara, principalmente por trabalhar diretamente com crianças e vivenciar, na prática, o quanto o mundo ainda estava em processo na concepção delas.


Pois arte é infância! Arte é não saber
que o mundo já é e fazer um.

Rainer Maria Rilke


Em meio a muitos alunos, havia uma aluna especialmente perspicaz, esperta e atenta.

Mariana, aos 7 anos, encantou-se com o primeiro pintor que conheceu em sua vida: Joan Miró. Vendo o comportamento dela e das crianças diante das obras, os comentários e o entusiasmo, soube que aquilo era muito valioso e precisava de um registro. A ideia ficou. Com o passar dos anos e das diversas experiências, outras ideias apareceram.

Arte é Infância então surgiu, contemplando grandes artistas:

Joan Miró, Paul Klee, Wassily Kandinsky, Anita Malfatti e Lasar Segall; Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Candido Portinari, Alfredo Volpi.

Em cada uma das histórias, Mari Miró e seus amigos interagem com as obras dos artistas para descobrirem o que elas representam e quais sentimentos despertam; dão voz aos elementos e entendem que a apreciação artística acontece de maneira diferente para cada indivíduo, tudo isto em meio às histórias, que brincam com o conhecimento e com a arte de retratar pessoas, objetos e sensações.

Ívilis e a Bolinha e Tati Tum finalizam a coleção trazendo o universo da música e dos folguedos populares brasileiros.

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